REVISTA MOTO ADVENTURE – 29/09/2021 – Por CT EDITORA

 

Estrada velha de Santos (SP-148) reabre para motociclistas graças à parceria entre Motor Road e Parquetur, gestora do parque.

O dia 27 de setembro representa um marco para os motociclistas de todo o país. Foi inaugurado o roteiro na velha estrada de Santos (SP-148), também conhecida como Caminho do Mar: a primeira via pavimentada da América Latina que dava acesso à Baixada Santista. Seu acesso para carros e motos foi fechado em 1985 e agora, será reaberto com exclusividade para motociclistas, devido à uma parceria entre Motor Road e Parquetur, gestora do parque.

O evento contou com a presença de jornalistas e influenciadores, ligados ao universo duas rodas, que puderam vivenciar a rota, com todo o apoio da monitoria do parque e, na sequência participar de um almoço de confraternização

A venda de ingressos será uma exclusividade Motor Road. O evento acontecerá uma vez por mês, e, além da rota, o motociclista contará com alimentação e shows ao vivo.  A venda será pelo Sympla, no seguinte link:

https://www.sympla.com.br/1-subida-da-serra-caminho-do-mar__1345325

Saiba mais:

Quem é a Motor Road?

A Motor Road é uma startup focada em lifestyle e economia colaborativa voltada ao mercado de duas rodas. Primeira empresa brasileira facilitadora, 360 graus, de experiência em acomodação, roteiros, cultura e gastronomia. A Motor Road aposta na co-criação acolhendo sugestões de motociclistas e parceiros, garantindo assim inovação e cuidado contínuos.

Sobre Estrada Caminhos do Mar

A estrada SP-148 Caminho do Mar está localizada dentro de uma Unidade de Conservação e gerida pela Parquetur. O Parque Estadual da Serra do Mar foi criado em 1977 tendo como prioridade a preservação ambiental, além da troca genica entre espécies por se tratar de um importante corredor ecológico que liga as porções norte e sul desses remanescentes de Mata Atlântica. O ecoturismo é liberado como uma prática de atividades sustentáveis que colabora com a manutenção e desenvolvimento da Unidade de Conservação, sem impactos irreversíveis e de grande escala para o meio ambiente. O objetivo é instruir a educação ambiental para a conscientização da população sobre a importância da Mata Atlântica e a arrecadação de recursos para investir na manutenção e operação do local.

Quando Cubatão era considerado “Vale da Morte” na época de 1970, as preocupações ambientais começaram a aparecer. A Serra do Mar teve um importante papel na restauração da cidade de Cubatão, que era considerada a cidade mais poluída no mundo na época. Hoje, a partir de esforços motivados por incentivos governamentais e privados, Cubatão é um exemplo de recuperação ambiental mundialmente.

Os monumentos foram construídos a pedido do Governador da época Washington Luiz em 1922, por conta das comemorações do primeiro centenário da Independência (com exceção da Casa de Visitas, construída em 1926);

Reservatório Rio das Pedras

Geração de energia e tratamento de água para abastecimento do litoral de São Paulo. Represa artificial, com pontos de 4 a 8metros podendo chegar até 12 metros de profundidade.

Estrada Velha

Após a Calçada do Lorena, foi a primeira rota formal denominada como Estrada da Maioridade em 1844, onde D. Pedro II passou com Teresa Christina em 12 de fevereiro de 1846. Apenas em 1926 foi entregue a Rodoviacom concreto armado, primeira no País neste estilo, tombada em 1985. Fechada no mesmo ano para passagem de veículos, ficou secundária quando a Anchieta entrou em funcionamento em 1942. Reaberta em 2002apenas para a atividade de visitação ecoturística.

Casa de Visitas

Construída em 1926 com Arquitetura estilo bangalô indiano, único monumento do Caminhos do Mar que ainda não é tombado. Era utilizado para pernoite dos Engenheiros que visitavam as obras da Usina Henry Borden, interessados no projeto ousado e inovador da Usina.

Pouso Paranapiacaba

Construído em 1922 em granito, beirais largos. Nome com origem indígena, significa: “vista alta de onde se vê o mar”. Funcionava um restaurante e também ponto para resfriamento de veículos. Também contava com quartos para hospedagem de viajantes. Os azulejos que ornamentam a frente e as laterais são nacionais, pintados à mão pelo artista José Vaz Washington Rodrigues. O mapa pintado em 1923, representa a malha rodoviária que ainda não existia, era um plano das estradas de rodagem de São Paulo. Muitas das rodovias desenhadas não foram instauradas.

A vista conta com uma queda d’água do reservatório artificial Rio das Pedras, que alimenta a Usina Henry Borden. Além disso, pelas janelas do pouso, é possível ver as cidades de Cubatão, Praia Grande, Santos e São Vicente.

Curva do Uau

Em dias claros e limpos é possível observar boa parte do litoral da Baixada Santista, a Laje de Santos (Parque Estadual Marinho), formação rochosa que ficaa 43 Km da Costa de Santos, a Ilha de Alcatrazes 35Km ao Sul de São Sebastião, além da famigerada Ilha da Queimada Grande nos mares de Itanhaém, onde habitam as temíveis Jararacas Ilhoas. Cidades que contemplam a vista: Cubatão, São Vicente, Praia Grande, Pontinha de Santos. Rodovias Anchieta e Imigrantes.

Marco Belvedere

Palavra italiana que quer dizer Bela Vista. Marco circular, como uma praça, por onde passa um dos trechos da Calçada do Lorena. Vista que se tinha na época, antes da vegetação crescer.

Rancho da Maioridade

Construído em 1922, em granito. O nome é em homenagem a antecipação da maioridade de D. Pedro II. Decorada com azulejos pintados à mão por José Vaz W. Rodrigues, vê-se homenagem aos eventos rodoviários de Itanhaém e na frente um largo painel com figuras importantes para a evolução rodoviária da época. Neste mesmo painel pode-se observar a Esfera Armilar, objeto do estudo astronômico, usado pelos navegadores da época como bússola. Foi fundada com o objetivo de ser uma oficina mecânicapara pequenos reparos e resfriamento de veículos, sendo instalada em um lugar estratégico com bicas d’água e no meio da subida da serra. A vista principal do monumento se dá para a refinaria de petróleo da Petrobrás e para regiões de mangue, localizadas na cidade de Cubatão.

Padrão Lorena

Monumento construído em 1922, que homenageia o Governador da Província de São Paulo daépoca; Bernardo José Maria de Lorena, foi considerado o governador que mais trabalhou em benefício da província. Ornamentado com azulejos representando cenas da época do império, encimado por uma Esfera Armilar. Existe um pequeno trecho de macadame que remonta os anos de 1912/1913 em frente ao Padrão, que permaneceu para relembrar os vários tipos de pavimentos da estrada.

Calçada do Lorena

Idealizada por Bernardo José Maria de Lorena primeira via pavimentada do País. Construída em 1790 (com conclusão em 1792), ligação do litoral ao Planalto (em média 700 metros do nível do mar), para escoamento de mercadorias e viagens. Sua maior dificuldade era devido ao trajeto escorregadio e íngreme, já que as pedras da calçada eram retiradas de rios e cachoeiras e trabalhadas de forma rústica.

Monumento do Pico

Monumento construído junto aos outros monumentos históricos. Marcava o inicio do trecho de Serra da Calçada do Lorena para quem descia, ou o final para quem subia.

INFORMAÇÕES AMBIENTAIS

BIOMA Mata Atlântica

Floresta Ombrofila Densa (ombrófila = gosta de água) com diferentes Fitofisionomias (composições vegetais com diferentes plantas: arvores, arbustos, cipós, bromélias, orquídeas).

Principais espécies vegetais ligadas aos monumentos ou atrativos do parque:Embaúba, Manacá da Serra, Araçás, Bromélias (incluindo a Imperial), Orquídeas, Palmeiras Jussara,Pupunha eJerivá, Samambaiaçu.

Principais Animais que aparecem no Parque:Bicho Preguiça; Tamanduá-Mirim; Quatis; Cobra Cipó; Cobra Caninana; Cobra Jararaca; Cachorro do Mato; Macaco Prego; Anta; Veado Mateiro;

Principais relações entre as espécies vegetais e animais:Benéficas ou neutras> Sociedade, Colônia, Mutualismo, Comensalismo;

Maléficas> Competição, Predação, Parasitismo, Amensalismo.

Ciclo da água:

A chuva é gerada pela diferença de gradientes de temperatura do ambiente, trazendo a condensação da umidade presente na atmosfera que se junta e forma as nuvens, essas nuvens formam gotículas pesadas o bastante para caírem da atmosfera sobre a forma de chuva. Essa por sua vez é absorvida pelo solo e com isso as plantas absorvem parte dessa água e os nutrientes por suas raízes, transportando isso pelo seu “corpo” e posteriormente soltando o excesso por suas folhas, num processo chamado evapotranspiração, mandando parte desta água novamente para a atmosfera para virar novamente chuva.

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